terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Reflexão Individual: A Segurança na Internet

   

   Em 2004 iniciou-se um consórcio gerido pela DGE – Direção-Geral da Educação: o Consórcio Internet Segura, que pretendia concretizar 4 etapas – sensibilizar, denunciar, formar e informar, ou seja, a partir da sensibilização da população diminuir os impactos que a insegurança da internet provocam centrando-se no lema Tu decides por onde vais (SeguraNet, 2007-2010). A sua ação baseia-se em ações de sensibilização, jogos e dinâmicas, entre outros.
   A utilização consciente e cuidada da internet pode constituir uma ferramenta de grande importância para criança e adultos, servindo como agente divulgador do seu trabalho e currículo, permitindo que este seja mais inovador. No entanto, a relatividade da segurança na internet tem vindo a ser uma questão em foco nos últimos tempos. Se considerarmos que cada vez mais cedo as crianças começam a aceder à internet, a partilhar fotos, acontecimentos da sua vida pessoal, a aceder a chats e/ou a jogos online que também os contêm possibilitando o surgimento dos conhecidos amigos virtuais talvez não nos pareça de extrema importância a abordagem deste tema, mas, se considerarmos o aumento dos roubos de identidade, o aumento das fraudes na internet, raptos, discriminação, bullying, o contacto com o desconhecido e o plágio, talvez esta questão ganhe outras dimensões, e aí poderão surgir questões como: como poderemos salvaguardar as nossas crianças? ou estarão as nossas crianças seguras?. Deste modo, segundo TORRES & RODRIGUES (2014) além de nos proporcionar um mundo diferente, novas formas de jogar, de aprender, de comunicar, de viajar e de expressar, a Internet passou a fazer parte da lista de conselhos que os pais dão às crianças constituindo assim um risco para as mesmas. PAPERT (1996:111), citado por GOMES, VALENTE, & DIAS (2008:2), refere que As vantagens [do uso da Internet] são imensas, mas, pela mesma razão, os riscos são sérios.
   Antigamente o Homem ansiava pela conquista da liberdade, pela queda de regimes opressores, manipuladores e controladores, refiro-me assim aos regimes comunistas e aos métodos opressores e controladores utilizados por estes regimes, nomeadamente a PIDE utilizada pelo regime salazarista em Portugal. No entanto, com o avanço da tecnologia é possível detetar que atualmente após a maior parte da população mundial ser considerada livre e abrangida pela Declaração dos Direitos Humanos que preconiza no artigo 3º. que Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal, a sua liberdade e segurança é corrompida diariamente pelas tecnologias que julgamos nossas “amigas”. O controlo do homem é feito das mais variadas formas, desde o uso do cartão multibanco até às comunicações efetuadas pelo seu telemóvel e, da mesma forma que é facilmente controlado o Homem é também facilmente manipulado e enganado especialmente quando recorre às TIC sem as devida precauções, colocando em causa a sua própria segurança. A privacidade, a liberdade e a segurança anteriormente conquistadas vêem-se hoje ameaçadas pelas TIC, podemos assim conferir, recorrendo à célebre frase de que o que o Homem dá, o Homem tira.


Invasão de Privacidade - SEGURANET 
Protecção de Dados - SEGURANET

Referências Bibliográficas

Carta Universal dos Direitos Humanos. (1994). Obtido de Gabinete de Cooperação e Direito Comparado: http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/cidh-dudh.html

GOMES, M. J., VALENTE, L., & DIAS, P. (2008). Seguranet – Um levantamento exploratório das práticas de risco dos jovens portugueses no uso da Internet. Em Actas do IX Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da educação – Educação para sucesso: políticas e actores. Obtido em 20 de Dezembro de 2014, de http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/8675/3/SPCE-seguranet-final.pdf

SeguraNet. (2007-2010). Obtido em 19 de Dezembro de 2014, de SeguraNet: http://www.seguranet.pt/

Sobre o Projeto Internet Segura - Consórcio Internet Segura. (s.d.). Obtido em 19 de Dezembro de 2014, de Internet Segura: http://www.internetsegura.pt/sobre-o-proje0020cto-internet-segura/consorcio-internet-segura

Torres, J., & Rosário, M. (2014). Segurança na Internet. Setúbal.

Belanciano, V. (2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na Internet. Público, 25.

Cardoso, R. (2014). Se o Google diz é porque é verdade. Mas será mesmo? Courrier Internacional, 3.

Guerreiro, A. (2014). A máquina Google. Ípsilon, 25.



Podcast

    As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) têm vindo a desempenhar um papel de crescente importância na escola e na vida escolar, nomeadamente na dinamização das aulas. Com a utilização de blogs, jogos didáticos e podcasts, entre outros, os professores têm vindo a dinamizar a sua ação educativa captando assim o interesse e a atenção das crianças e levando a escola a adaptar-se e a inserir-se gradualmente, e cada vez mais, no contexto tecnológico, no qual a sociedade atual já se enraizou.
    De acordo com Teixeira & Silva (2010) a designação podcasts surgiu da junção das palavras Ipod e Broadcast. Segundo O’Reill (2005) citado por Cruz (2009) os podcasts são “ (…) recursos da Web 2.0”. Ainda citando a mesma autora, fazendo referência a Adam Curry (1994) e Primo (2005), podemos ainda perceber que o podcast “é um processo mediático que emerge a partir da publicação de arquivos na Internet”, complementando estas ideias segundo Paz (2007:6,) outrora citado por Teixeira e Bento (2010), o conceito de podcast “pode ser compreendido como todo o processo de produção de material digital (áudio, vídeo, texto ou imagem), com publicação e distribuição na Internet, e possibilidade de download para os subscritos”.
     Os podcasts são indiscutivelmente ferramentas facilitadoras da comunicação, tornando-a mais dinâmica e atrativa. Semelhante é o impacto que exerce na educação potencializando a prática pedagógica a vários níveis, consoante a sua utilização. De acordo com Moura & Carvalho (2006) esta ferramenta pode ser utilizada pelos professores de inúmeras formas consoante a sua finalidade, desta forma os professores podem recorrer à gravação áudio das aulas facultando-as aos alunos de modo a auxilia-los no acesso à informação disponibilizada em sala de aula e à qual os alunos por qualquer motivo não prestaram atenção. Estas gravações podem ainda ser vistas como uma ferramenta auxiliadora do estudo, uma vez que poderão haver alunos que aprendam melhor através do áudio. Os podcasts poderão ainda ser utilizados como estímulo à dinamização de determinado projeto, ou somente como ferramenta auxiliadora do processo de aprendizagem, tornando este processo “menos fatigante e mais motivador” (Moura & Carvalho (2006: 2)), não vivêssemos nós numa sociedade extremamente tecnológica, onde as crianças são constantemente “bombardeadas” com inúmeros conteúdos interativos interessantes que tendem gradualmente a diminuir a eficácia do método de ensino tradicional, visto frequentemente como mais enfadonho, e prestigiando o ensino mais tecnológico que utiliza ferramentas mais atrativas como quadros interativos e/ou computadores em sala de aula que permitem a utilização de podcasts e de outras ferramentas dinamizadoras do ensino na escola, reforçando assim as ideias de Pittman, citado por Moura & Carvalho (2006:3), que afirma “technology is so attractive to these millennial students today”. Os podcasts são ainda utilizados pela RTP – Rádio e Televisão Portuguesa que através da RTP PLAY nos facultam inúmeros podcasts que podem ser utilizados a nível educacional, como filmes que retratam o 25 de Abril por exemplo “Ser e Agir”, o “Minuto Verde” que pretende promover a educação ambiental e o “Bom Português” que é um programa que atua no âmbito da língua portuguesa, no esclarecimento de dúvidas comuns no dia a dia dos portugueses. Com recurso aos podcasts está a ser desenvolvido pelo Ministério da Educação e Ciência, no presente ano letivo, o concurso “Conta-nos uma História!” que se destina às escolas e que “ (…) consiste na conceção e no desenvolvimento de recursos digitais áudio e vídeo que decorram da produção colaborativa ou do reconto de histórias já existentes (por exemplo, contos, fábulas, parábolas, mitos ou lendas).” (“CONTA-NOS UMA HISTÓRIA!” 2014/2015 (s.d.)).


1. Bom Português - RTP


2. Concurso "Conta-nos uma História" 2014-2015

Referências Bibliográficas

- “CONTA-NOS UMA HISTÓRIA!” 2014/2015. (s.d.). Obtido em 20 de Dezembro de 2014, de Ler + Escolas - Plano Nacional de Leitura: http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/escolas/projectos.php?idTipoProjecto=70

- Cruz, Sónia Catarina. (2009). O Podcast no Ensino Básico. Em A. A. A.Carvalho, Actas do Encontro sobre Podcasts. Braga: CIed.

- Moura, A., & Carvalho, A. A. (2006). Podcast: para uma Aprendizagem Ublíqua no Ensino Secundário. Universidade do Minho. Braga: Universidad de León. Obtido em 15 de Dezembro de 2014, de http://repositorio.uportu.pt/jspui/bitstream/11328/458/2/Podcast.para%20uma%282006%29.pdf

- RTP PLAY - PODCASTS. (s.d.). Obtido em 20 de Dezembro de 2014, de RTP: http://www.rtp.pt/play/podcasts/academiartp

- Teixeira, M., & Silva, B. (2010). Rádio Web e Podcast: Integração, Diferenças e Interactividade na Educação. Em Actas do IX Colóquio Sobre Questões Curriculares / V Colóquio Luso Brasileiro. Debater o Currículo e seus Campos: Políticas, Fundamentos e Práticas. Porto: Universidade do Porto.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Reflexão Individual

Segurança na Internet

Nos dias de hoje a informática tornou-se um elemento essencial, melhor dizendo fundamental para sociedade em geral, servindo de suporte a inúmeros sectores, como, governamentais, militares, económicos, o setor dos transportes, de segurança, educativos, de telecomunicações, energéticos e de saúde, englobando todo o tipo de relações sociais, comerciais e pessoais.
Será que temos consciência dos perigos que podem advir da evolução das tecnologias? A evolução sentida e a crescente dependência da sociedade em relação a todos os sistemas informáticos facilitadores da vida do Homem, como, telefones móveis, computadores portáveis, dipositivos como smartphones, tables, GPS, televisões digitais, internet universal, entre muitos outros, não trouxeram apenas aspetos positivos.
Já é possível invadir o computador de outra pessoa acedendo a todo o seu domínio e conteúdo incluído a imagem captada pela camara web, no e-mail existe a pratica recorrente de correio supostamente vindo do banco para proceder a atualizações com o risco da conta ser cancelada e assim roubarem todos os dados e contas bancárias, falsos antivírus, são criadas contas nas conhecidas redes sociais, fóruns e blogues com identidades falsas apropriando-se de dados e fotografias de outras pessoas, estes são apenas meros exemplos das desvantagens a que podemos ser alvos quando utilizados a internet pois, esta passou a acolher a intimidade pessoal como se fosse propriedade de todos como diz Vítor Belanciano (2014: 25).
O cibercrime tornou-se frequente, internacional, perigoso e acima de tudo violador dos direitos humanos.
É importante salientar que a tecnologia tem também um papel preponderante nos hábitos de entretenimento, os jovens passam cada vez mais tempo em frente aos seus computadores e telemóveis, desta forma satisfazem uma necessidade humana básica que é o desejo de comunicar com outras pessoas, com a vinda das tecnologias é possível faze-lo de forma fácil e cada vez mais rápida. As crianças tomam contacto com este tipo de realidade cada vez mais cedo e para que estejam protegidas é importante que os pais acompanhem os seus filhos enquanto navegam na internet.

Todos nós enquanto utilizadores da internet temos de tomar uma postura critica e consciente das ameaças a que somos sujeitos, um dos grandes segredos explica Vítor Belanciano (2014: 25) é não colocar nada na internet que possa ser utilizado contra nós, só assim podemos evitar grande parte dos perigos existentes porque estes na verdade nunca irão deixar de existir. 


Referências Bibliográficas
  • Belanciano, V. (2014, Setembro). Não são apenas as celebridades que estão a nu na Internet. Público, p. 25.
  • Cardoso, R. (2014, Julho). Se o Google diz é porque é verdade mas será mesmo? O Courrier Internacional, 221, p. 3.
  • Simas, D. (2014). O Cibercrime. Dissertação de mestrado não publicada, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Mestrado em Ciências Jurídico-Forenses), Lisboa.

Autora: Solange Marques Nunes


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

JClic e os Nomes Coletivos


Esta atividade foi elaborada com base nas orientações de trabalho dadas pela docente Maria do Rosário Rodrigues, consiste numa bateria de jogos realizada através da ferramenta JClic, que possibilita a construção de atividades didáticas com intencionalidades educativas e pode ser utilizada nas diversas disciplinas do currículo escolar. É um programa bastante simples e tanto pode ser usado pelos professores como também podem ser os próprios alunos os criadores dos jogos e explorarem os resultados entre si.
A nossa bateria de jogos recai sobre o tema “Os Nomes Coletivos”, destina-se a crianças do 3º e 4º ano, do 1º Ciclo do Ensino Básico.
Fazem parte do nosso conjunto os seguintes jogos: Sopa de letras, palavras cruzadas, preenchimento de lacunas, ligação simples e seleção.
Com estes pretendemos que:
  • As crianças reconheçam a classe e propriedades dos nomes coletivos;
  • Aprendam de forma divertida e lúdica;
  • Desenvolvam a capacidade de observação como também a memória.


Para ter acesso e poder explorar o nosso conjunto de jogos, clique aqui.